ePrivacy and GPDR Cookie Consent management by TermsFeed Privacy Policy and Consent Generator · Dra. Rosi Balbinotto · Cirurgia Íntima ·

O QUE FAÇO Cirurgia Íntima

A região vulvar é formada pela:

  • parte superior: púbis/monte pubiano;
  • clitóris com seu capuz;
  • grandes e pequenos lábios.

A compreensão destas variações é relevante para o planejamento cirúrgico.

Em paralelo a cirurgia plástica e harmonia facial, o cirurgião deve considerar o conceito de harmonia genital.

O médico deve planejar e documentar o pré-operatório:

  • Tamanho e formato da anatomia vulvar é essencial para o planejamento cirúrgico;
  • Escolher a técnica com cautela;
  • Individualizar de acordo com a anatomia da paciente;
  • Fotografar antes e depois;
  • Fazer as marcações (geralmente no hospital com paciente anestesiada).

As expectativas da paciente são essenciais, discutindo o procedimento, fazendo o Consentimento Informado com o máximo de detalhes, potenciais riscos e complicações.

Risco e complicações da cirurgia na vulva:

  • Sangramento;
  • Deiscência de ferida;
  • Hematoma;
  • Pigmentação diferente nos bordos;
  • Infecção;
  • Dor local tardia.
  1. Labioplastia Vulvar*

    É uma cirurgia para redução dos pequenos lábios vulvares hipertrofiados, conforme a anatomia de cada paciente.

    Na adolescência esta cirurgia é indicada no mínimo 2 anos após a primeira menstruação (menarca), sendo melhor entre 2 a 4 anos, ou seja, garantia do completo desenvolvimento genital. Ideal é após os 14 anos de idade.

    Existem várias técnicas conforme a anatomia da paciente:

    • Técnica em Cunha;
    • Técnica Ressecção Linear;
    • Técnica Curvilínea;
    • Redução com Laser;
    • Procedimento combinados: discutir a redução de Capuz do Clitóris.

    * Cirurgia para correção de hipertrofia de pequenos lábios.

  2. Capuz do Prepúcio - Redução / Plástia

    É a cirurgia para a redução do capuz do prepúcio do clitóris (o capuz é o prepúcio do clitóris).

    É indicada especificamente quando o capuz é redundante ou excessivo: “suficiente volume do capuz excede a largura do grande lábio adjacente”, podendo ser realizada concomitante com a cirurgia de redução de pequenos lábios.

    As marcações da linha a ressecar são muito importantes.

    Podem ser técnicas lineares ou em “V” invertido e em “H”.

    Termo de consentimento informado deve ser bem detalhado, visando o entendimento e expectativas da paciente.

  3. Labioplastia de Grandes Lábios

    É a cirurgia para redução de Grandes Lábios.

    Indicada para remoção de pele em excesso e flácida.

    Indicada para pacientes que submeteram a uma perda de peso e gordura substancial com flacidez restante dos grandes lábios.

    Não causa alteração nos vasos ou nervos.

    A dor e o sangramento/hematoma é sempre um risco maior, por ser uma área muito vascularizada.

    Pode ser associada a outras cirurgias da vulva.

    Contraindicações da cirurgia:

    Lesões vulvares não diagnosticadas e distrofias vulvares, infecciosas ativas, como herpes e HPV (vírus papiloma humano).

  4. Perineoplastia Perineal

    É uma cirurgia no intróito vaginal, sem retocele, mais com vistas a estética, criando uma convergência de grandes lábios posteriores, estreitamento do intróito vaginal, por aproximação da mucosa vulvar, músculos do corpo perineal, podendo se estender até o canal vaginal posterior.

    É uma cirurgia para qualquer alteração no formato do períneo, incluindo tentativas de alargar o períneo e criar um intróito vaginal mais amplo: remodelar o intróito, reduzindo ou aumentando o calibre do intróito vaginal e do canal vaginal.

    Na prática esta cirurgia também pode ser realizada para a abertura do intróito vaginal, expansão perineal, liberação perineal ou vestibulelectomia, por sequelas cirúrgicas, atrofia vulvar severa, fibrose pós cirurgia e pós radioterapia.

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Sobre a Dra. Rosi Balbinotto

Sou especialista, membro e certificada na atuação em endoscopia ginecológica pela FEBRASGO, membro e certificada em cirurgia videolaparoscópica pela SOBRACIL, especialização pela sociedade brasileira do trato genital inferior e colposcopia, membro da SOGIRGS e Mestrado em Cirurgia pela UFRGS.

A vontade de fazer Medicina foi por uma busca de conhecimento, por ser uma pessoa sempre à procura de porquês. Tudo tinha uma razão de ser, e às vezes mais de uma, a vida não é feita de uma única explicação. Perdi minha mãe quando eu tinha 5 anos, e estes porquês começaram tão cedo em mim, que já não me lembro mais. Desde criança queria ser alguém que pudesse ajudar os outros. Ao ajudar, ensinando o que aprendi, aprendendo o que me ensinaram de volta, um ciclo. Todo o ano eu avalio novas expectativas e novos planos.

Com 12 anos, minha bisavó Concilia veio morar com a gente, para fazer companhia para minhas irmãs e eu. Ela sempre me contava histórias da sua vida quando adulta no interior de Camaquã, que era parteira e anotava os nomes das gestantes e dos bebês que atendia em um caderninho, e me enchia de curiosidade sobre a vida. Ela foi uma mulher muito forte.