ePrivacy and GPDR Cookie Consent management by TermsFeed Privacy Policy and Consent Generator · Dra. Rosi Balbinotto · Tratamento de Cistos de Ovário ·

PATOLOGIAS Cistos de Ovário

É uma formação cística originada no ovário.

É fundamental que todas as pacientes com cisto de ovário, sejam avaliadas para descartar o risco de malignidade e a necessidade ou não de intervenção cirúrgica, individualizando a conduta.

Para rastrear os fatores de risco para câncer de ovário:

  • Idade superior a 40 anos;
  • Mutação genética (BRCA1 e BRCA2);
  • Nuliparidade (não teve filhos e gestações);
  • Não uso de anovulatórios (anticoncepcionais);
  • Infertilidade;
  • História pessoal de câncer de mama e de familiar de câncer de ovário;
  • Síndrome familiar de malignidade.
Sintomas

A maioria das vezes é assintomático, eventualmente dor em baixo ventre, associado a torção do pedículo do ovariano.

Pode ser diagnosticado pelo exame ginecológico de rotina ou por exames de imagem, quando indicados.

O Ultrassom transvaginal é o método de diagnóstico não invasivo mais utilizado, de primeira linha, para caracterizar a massa anexial (ovários, trompas, cistos peritoniais e ligamentos largos), fornecendo informações do tamanho e conteúdo dos tumores ovarianos.

A Ressonância Pélvica da pelve pode ser necessária para avaliar lesões que a ultrassonografia ficou em dúvida, ou diferenciar cistos de conteúdo hemorrágico ou sólido, e avaliando a pelve como um todo em caso de cistos de endometriomas, associados à endometriose profunda (bexiga, septo retovaginal e intestino).

Investigação Cirúrgica

É indicada a investigação cirúrgica de cistos ovarianos quando:

  • Tumores císticos maiores de 8,0 cm, em mulheres em idade reprodutiva;
  • Se tumor cístico menor de 8,0cm, mas que não tenha redução após observação 2 ciclos menstruais;
  • Tumor cístico em pacientes pré-púberes (antes da primeira menstruação);
  • Tumor cístico em pacientes pós-menopausa (última menstruação), necessita de avaliação de risco (baixo risco se lesões menores de 5,0cm, uniloculadas e CA -125 normal);
  • Tumores sólidos e complexos: sempre investigar.

Sendo considerados cistos com baixo risco de malignidade por avaliação ultrassonográfica e de marcadores tumorais, alguns mais comuns descritos abaixo:

  • Cistos funcionais (fisiológicos/do processo da ovulação);
  • Cisto hemorrágico (por um folículo dominante ou com o corpo lúteo/pós ovulação);
  • Teratoma maduro (cisto dermóide, padrão ultrassonográfico específico);
  • Endometriomas (cistos de endometriose em ovário);
  • Cistos de inclusão peritoneal (em mulheres com aderências pélvicas).

Os cistos ovarianos: quanto mais complexos, maior risco de malignidade.

Sempre deve haver uma avaliação de possibilidade cirúrgica quando:

  • Grande volume (maior 8,0 cm);
  • Ao ultrassom com septos;
  • Áreas sólidas;
  • Papilas internas e externas;
  • Multilocularidade;
  • Presença de ascite (líquido intra-abdominal ou na pelve);
  • Ultrassom com doppler colorido e fluxo intenso;
  • Marcadores tumorais alterados (CA 125, alfa Fetoproteína, B- HCG, LDH e CEA).
Acompanhamento Médico

Com exames de imagem:

  • Quando baixo risco de malignidade;
  • Há um risco de torção/romper e dor de grande intensidade abdominal (Abdômen Agudo - indicação de cirurgia de emergência);
  • Cistos menores 8,0 cm, em idade reprodutiva que não regrediram em 2 ciclos menstruais: indicar cirurgia.
Cirurgia

Videolaparoscópica ou Laparotômica (com corte no abdômen):

  • Ooforoplastia
    Quando há baixo risco de malignidade, ultrassom com características benignas e marcadores tumorais com valores normais.
  • Ooforectomia
    • Quando alto risco de malignidade e /ou marcadores tumorais alterados;
    • Indicada quando há suspeita de torção de ovário, com falta de nutrição sanguínea e início de necrose do ovário;
    • Indicada quando ocorrer crescimento do cisto ovariano, mesmo com aspectos de baixa malignidade;
    • Indicada para tumores sólidos ou complexos, com alto risco de malignidade;
    • Quando o mastologista e geneticista indicam ooforectomia em pacientes com câncer de mama.

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Sobre a Dra. Rosi Balbinotto

Sou especialista, membro e certificada na atuação em endoscopia ginecológica pela FEBRASGO, membro e certificada em cirurgia videolaparoscópica pela SOBRACIL, especialização pela sociedade brasileira do trato genital inferior e colposcopia, membro da SOGIRGS e Mestrado em Cirurgia pela UFRGS.

A vontade de fazer Medicina foi por uma busca de conhecimento, por ser uma pessoa sempre à procura de porquês. Tudo tinha uma razão de ser, e às vezes mais de uma, a vida não é feita de uma única explicação. Perdi minha mãe quando eu tinha 5 anos, e estes porquês começaram tão cedo em mim, que já não me lembro mais. Desde criança queria ser alguém que pudesse ajudar os outros. Ao ajudar, ensinando o que aprendi, aprendendo o que me ensinaram de volta, um ciclo. Todo o ano eu avalio novas expectativas e novos planos.

Com 12 anos, minha bisavó Concilia veio morar com a gente, para fazer companhia para minhas irmãs e eu. Ela sempre me contava histórias da sua vida quando adulta no interior de Camaquã, que era parteira e anotava os nomes das gestantes e dos bebês que atendia em um caderninho, e me enchia de curiosidade sobre a vida. Ela foi uma mulher muito forte.