ePrivacy and GPDR Cookie Consent management by TermsFeed Privacy Policy and Consent Generator · Dra. Rosi Balbinotto · Tratamento de Incontinência Urinária ·

PATOLOGIAS Incontinência Urinária

É a perda de urina, involuntária, às vezes aos esforços, de repetição, podendo apresentar outros sintomas (dor pélvica, prolapsos de outros órgãos genitais, sangramento na urina, urgência para urinar, presença de resíduo urinário, entre outros), vão nos fazer classificar que tipo de incontinência urinária vamos investigar e tratar.

As causas da incontinência urinária são variadas, dependendo da idade e do sexo, o diagnóstico do tipo é muito importante para iniciar a orientação e intervenção terapêutica.

Começando pela história clínica bem detalhada da perda de urina, o exame ginecológico, será definido o tipo de incontinência urinária, que às vezes é mais de um tipo, por isso chamada de incontinência mista, mais de uma causa.

Tipos de Incontinência Urinária

  • Esforço
    É um defeito anatômico da uretra (canal da saída da urina), a uretra desce pela vagina, está móvel, às vezes associada a prolapsos pélvicos.
  • Urgência
    Hiperatividade vesical é a contração do músculo detrusor, involuntário, com perda de urina e a incontinência urinária.
  • Mista
    Urgência + Esforço, diagnóstico juntas em 30% das vezes.
  • Transbordamento
    Falta de esvaziamento da bexiga, por obstrução urinária ou pouca contração do detrusor-músculo da bexiga.

Tratamento

Há várias opções de tratamento da incontinência urinária, incluindo intervenções comportamentais, técnicas de reabilitação do assoalho pélvico, tratamento medicamentoso e cirúrgico.

Manejo Conservador
  • Mudanças de estilo de vida (intervenções comportamentais):
    • Ser orientada a perda de peso;
    • Suspender tabagismo;
    • Suspender líquidos e alimentos irritantes para a bexiga (cafeína, ácidos, cítricos e condimentos);
    • Regular o funcionamento dos intestinos.
  • Perda de peso (presença de gordura abdominal e peso no períneo);
  • Atividade física como um todo, ganho de massa magra, melhora a performance do assoalho pélvico;
  • Hábitos de programar intervalos de ida ao banheiro, aumentando os espaços;
  • Reabilitação da musculatura pélvica (conjunto de exercícios para melhora da incontinência);
  • Medicamentoso (atua em vários locais da bexiga e uretra, alguns pacientes não toleram os efeitos colaterais: boca seca);
  • Pessários para pacientes com prolapsos genitais.
Reabilitação Pélvica

Independente do diagnóstico do tipo de incontinência urinária, sempre é indicado a técnicas de aumento do tônus muscular e da força contrátil, e há recuperação das fibras da uretra vesical. Em geral, a incontinência urinária é uma associação de causas: anatômicas, irritativas, perda de colágeno, falta de força, atrofia muscular do assoalho pélvico, abdominal etc.

Técnicas

  • Exercícios perineais de repetição, força, Kegel (contrações controladas e sustentadas do assoalho pélvico);
  • Biofeedback: ajuda a compreensão sobre a musculatura perineal, com sinais acústicos e/ou visuais;
  • Cones vaginais com melhora do tônus muscular;
  • Eletroestimulação pode ser indicado para Incontinência Mista ou de Urgência com alguma melhora;
  • Laserterapia/Radiofrequência vaginal.
Manejo Cirúrgico

Está indicado quando a Incontinência Urinária apresenta defeito anatômico.

A cirurgia de Sling e a de Burch são as técnicas cirúrgicas de correção do defeito da uretra/mobilidade.

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Sobre a Dra. Rosi Balbinotto

Sou especialista, membro e certificada na atuação em endoscopia ginecológica pela FEBRASGO, membro e certificada em cirurgia videolaparoscópica pela SOBRACIL, especialização pela sociedade brasileira do trato genital inferior e colposcopia, membro da SOGIRGS e Mestrado em Cirurgia pela UFRGS.

A vontade de fazer Medicina foi por uma busca de conhecimento, por ser uma pessoa sempre à procura de porquês. Tudo tinha uma razão de ser, e às vezes mais de uma, a vida não é feita de uma única explicação. Perdi minha mãe quando eu tinha 5 anos, e estes porquês começaram tão cedo em mim, que já não me lembro mais. Desde criança queria ser alguém que pudesse ajudar os outros. Ao ajudar, ensinando o que aprendi, aprendendo o que me ensinaram de volta, um ciclo. Todo o ano eu avalio novas expectativas e novos planos.

Com 12 anos, minha bisavó Concilia veio morar com a gente, para fazer companhia para minhas irmãs e eu. Ela sempre me contava histórias da sua vida quando adulta no interior de Camaquã, que era parteira e anotava os nomes das gestantes e dos bebês que atendia em um caderninho, e me enchia de curiosidade sobre a vida. Ela foi uma mulher muito forte.